domingo, 26 de janeiro de 2003

Mudando hoje a cara deste blog... Gostaram? Ainda estou tentando colocar a caixa de comentários. Eu chego lá...

Não pude conferir nada de novo na última semana. Continuo compartilhando minhas expectativas de assistir algo. Estreou na última sexta, no Teatro Villa-Lobos, a peça Nada de pânico, vinda da Broadway cuja história é a montagem de uma peça onde a platéia assiste a encenação e os bastidores, de uma maneira peculiar: o cenário gigantesco vira ao contrário. E é uma casa de 2 andares, dá pra imaginar o visual! Pra completar, a peça é produzida por Guel Arraes e Marco Nanini...

Homem-Objetoé uma peça que está levando bastante gente ao Teatro dos Quatro, no Shopping da Gávea. O texto é do Verissimo, e só isso já me estimula a assisti-la. Os atores até q são conhecidos: Lúcio Mauro Filho (o Tuco da Grande Família), Bruno Garcia (de vez em quando ele aparece em alguns programas de humor, infelizmente em papéis secundários. O cara é demais) e Aramis Trindade, que fez o "Cabo 70" no Auto da Compadecida. Agora, o brabo é o ingresso ser 35 reais no sábado... Mesmo aceitando carteira de estudante, é caro. Injustiça.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2003

ÔNIBUS 174

Filmaço, filmaço. Aula de conscientização de toda a sociedade sobre que rumo estamos tomando no caos urbano de hoje. O diretor José Padilha conseguiu imagens inéditas do seqüestro e rastreou toda a vida de Sandro do Nascimento, que sobreviveu ao Massacre da Candelária para ser personagem ao vivo em rede nacional de um drama que justifica o slogan do filme: "a realidade supera a ficção". O filme é um documentário, mas na verdade é uma reportagem perfeita, que ouve todos os lados da questão, fazendo-nos refletir sobre a violência urbana de uma forma mais prática e menos teórica. Forte, chocante mais pelos conceitos que pelas imagens apresentadas. Demais. Demais. A construção da cidadania agradece ao cinema, e os espectadores anseiam que os políticos também o vejam e sejam igualmente impactados.

terça-feira, 14 de janeiro de 2003

Pelo visto, um dos filmes mais cotados deste início de ano é Separações, de Domingos Oliveira. Os que assistiram e vieram comentar comigo classificam a película no estilo das melhores de Woody Allen, já que a temática é a mesma: relacionamentos e seus desencontros. E com o tom de comédia que marca tanto o diretor americano como o brasileiro. Domingos estrela o filme com sua mulher e muitas cenas foram gravadas na sua própria casa. Esse tom intimista traz identificação com a platéia antes mesmo de assistir. Está na minha lista-pipoca.

Para aqueles que não conseguem alternativas para os altos ingressos dos cinemas ou à inflação que também acontece nas locadoras, uma dica imperdível. o Centro Cultural Banco do Brasil oferece o Cinepasse: vc paga 8 reais (estudante, meia) e vale por um mês. Nesse período, vc vai a quantos filmes quiser no cinema do CCBB e ainda pode aproveitar a sala de vídeo, que dá pra 3 pessoas, tem fone de ouvido, ar condicionado e um extenso catálogo de filmes. E funciona de terça a domingo! As idas à sala de vídeo também são ilimitadas enquanto valer o Cinepasse. Legal, né? E em tempos de orçamento apertado...

E os servidores estaduais da Suíça, hein??????

sábado, 4 de janeiro de 2003

Novidade musical: ganhei de amigo oculto o CD Duetos, de Chico Buarque. O nome já é auto-explicativo, né? A diferença é que apenas um dueto é novo, infelizmente com a baranga da Elza Soares (que eu não aguento ouvir cantar tb). É logo a primeira música, que eu pulo pra ouvir o resto. Tudo já saiu em discos mais antigos. As faixas com Nara Leão e outros que eu nem conhecia - como Sergio Endrigo, Pablo Milanes e João do Vale - são muito boas. Mas acho que é um CD pra quem já é fã do Chico.

Sendo mais universal, embora óbvio: Os Simpsons continuam com o humor refinado que não perdoa ninguém. Nem vou falar muito, confira vc mesmo: na FOX, de segunda a sexta, 20h30; no SBT, segunda a sexta, por volta de 13h, e sábados, 19h.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2003

CARAMBA! 2003!

Ano novo, presidente idem. Nenhum político merece tanto a honra de ser o servidor público nº 1 como Lula, que conhece todas as realidades do Brasil por experiência própria, e que perseverou por 4 vezes até poder liderar o país que tanto ama. Ele não é um messias (afinal, só houve Um em toda a História), precisa da participação de cada um de nós exercendo cidadania, conscientes dos direitos e deveres cotidianos para que a nação brasileira seja digna do seu povo, e vice-versa. Com Lula fica mais fácil até desejar feliz ano novo. Mais 4 anos com ele!

Já no Rio... A molecagem continua, agora tingida de rosa. A frase do dia é da governadora eleita, lançada em meio a seu discurso "tudo-de-ruim-no-Rio-é-culpa-do-mini-governo-que-passou-Nada-a-ver-conosco", lançando mais uma pérola alienante: "Escolhemos mal a sua vice, Garotinho". Ela esquece que o PT e o PDT estavam aliados nacionalmente, e por isso a aliança deveria se repetir no Rio. Eles não escolheram nada. Por sinal, sem Benedita dificilmente teriam sido eleitos, já que o Mini-Governador já tinha perdido uma outra eleição sozinho, pra Marcello Alencar. Mas para os velhos-novos ocupantes do Palácio Guanabara, o que interessa é fazer uma boa administração apenas, nunca colaborar para a o esclarecimento democrático da população. Com eles fica mais difícil dizer feliz ano novo. Mais 4 anos disso...