sábado, 1 de fevereiro de 2003

Estou lendo (na medida do possível, já que o tempo sempre é curto) um livro que fez 100 anos em dezembro último: Os Sertões, de Euclides da Cunha. Tudo começa com uma certa identificação: ele era jornalista, e foi cobrir os avanços militares republicanos na região de Canudos. O jornal era "A Província de São Paulo", o nosso hoje famoso "O Estado de São Paulo". O livro é composto por três partes: "A terra", "O homem" e "A luta". Li apenas a primeira, e é impressionante o conhecimento de geologia e biologia de Euclides da Cunha para descrever como era o local das expedições. Você consegue visualizar com facilidade. Só pra se ter uma idéia, Euclides apresenta uma solução... para a seca!

É uma leitura difícil, embora muito bem construída. Dizem que a última parte é a melhor, até para se ler. De qualquer forma, é um clássico da literatura brasileira que se mantém atemporal - e essa é uma característica universal das grandes obras.

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