quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Elementar, meu caro Watson...


As coisas são muito mais simples do que pensamos. Enquanto nós, usuários do metrô carioca, somos obrigados a aturar desinformação e péssimos serviços prestados, ainda temos a pergunta que não quer calar: por que nada (absolutamente nada) acontece com a concessionária? Nenhuma multa, nenhuma ameaça de perda da concessão... E ainda temos que ouvir um "Pedimos desculpas pelos transtornos causados" do departamento de marketing da Metrô Rio.

Aí vejo o Globo resolve despertar de sua inoperância na fiscalização do poder público e crava: Escritório de advocacia da primeira-dama do Estado defende a concessionária Metrô Rio, numa ação movida pelo Ministério Público.

(Depois vi que quem deu a notícia foi a Folha de São Paulo. É preciso um jornal de outro estado pra fiscalizar o governador do Rio???)

A matéria está restrita a quem tem cadastro no Globo, mas diz, resumidamente, que a ação diz respeito à obrigatoriedade dos passageiros de utilizar o bilhete de integração apenas nas estações determinadas pela concessionária. Por que não em qualquer estação, de acordo com a necessidade do usuário?

O sócio da primeira-dama não vê problema, já que o escritório é um dos 20 que assessoram a empresa.  Mas vendo a situação do metrô e a pusilanimidade de Cabralzinho (que indica os titulares da Agência Reguladora de Transportes Públicos, responsável por fiscalizar e punir os concessionários quando couber), fico com a sensação de que mais um mistério foi resolvido.

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