Centro do Rio
Trabalhar no Centro do Rio de Janeiro é sensacional. Além das características clássicas (gente de todo o tipo e parte da cidade, tudo acessível a alguns passos) as cenas que a gente flagra são inesquecíveis.
Na esquina da Av. Almirante Barroso com Av. Rio Branco, tal e qual muitas esquinas do Centro na sexta-feira pós-expediente, estão lá: o churrasquinho perfumador (ah, a fumaça que se insere em nossas roupas...) e as caixas de som ecoando o pagodinho. Seria mais uma sexta e mais uma esquina, se não fosse a existência de um notebook!
Sim, apoiado naquelas históricas mesinhas de bar feitas de metal, um notebook conectado às caixas de som! O sujeito camelô com sua camisetinha surrada, boné de algum candidato da última eleição e a lista de músicas selecionadas no Windows Media Player. Ao léu, num ambiente em que tudo quanto é executivo inventa inúmeros disfarces para proteger seus notebooks do olho grande da ladroagem. Fiquei tão surpreso que comentei com meu colega de trabalho, apontando pro camelô feito criança. A carinha orgulhosa do carinha que administrava o equipamento foi hilária.
Tenho a impressão de que este não será o último post sobre o Centro do Rio...
Um comentário:
não só o laptop, mas o amplificador do caboclo também era top de linha.
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