segunda-feira, 2 de abril de 2007

(Suspiro)

Ah, o que é uma nova postagem mesmo? Postagem espontânea, sem a sisudez de um artigo pré-elaborado (que tem todo o meu respeito), postar simplesmente pra exercer o direito de ir e vir na internet via blog. Blog, ô lugarzim bom pra desopilar, desabafar, sentir-se ouvido, pôr a público o que você acha que deve. Blog é legal.

Nostalgia também é legal. Reli o artigo que deu origem à face opinativa do blog, também reli meu primeiro post, vi que o Lessa27 (ex-Lessog) vai pros seus cinco anos em outubro, e espero fazer uma comemoração especial. No começo era o "verbinho": pequenos posts, dicas culturais ou um apontamentozinho sobre um desapontamentozinho. Vez em quando vinha um caminhão bonito de palavras, como a despedida de meu avô Lessa. Mexe com quem lê, mas mexe antes comigo. Se eu releio então...

Com todas as más notícias desse mundo (muitas vezes necessárias, pra denunciar com responsabilidade e conteúdo o que não pode continuar errado), penso que a Internet é uma das ótimas. Calma, amiguinho, não vou abolir as críticas necessárias a ela. Mas é bom. Pra quem tem acesso fácil, é bom demais. O mundo ao seu alcance - ao menos o mundo informativo, que muito me interessa, comunicador que sou. Blog então...

Blog então é meu. Meu espacinho no espação abstrato e virtual da rede, caracterizado pela minha pretensa humanidade da boa colaboração a quem interessar possa. Minhas letras, minhas imagens pesquisadas e postadas, meus links, meus arquivos, meu contador de pageviews (êba!). E fácil de mexer, que mais eu quero?

Mas eu falava de nostalgia blogueira. Lembrei que já escrevi pequenos posts quando dava na telha, mas encaretei um pouco e os abandonei. Tô pensando em voltar. Nosso cotidiano dá tanta pauta, tanta coisa legal, engraçada e recomendável pra dizer... Por que apenas artigos argumentativos, que não nascem aos borbotões? São importantes, fazem parte de meu propósito com o Lessa27, mas não precisam ter dedicação exclusiva. Essa é a conclusão a que cheguei, fruto da nostalgia.

Ironicamente (a ironia é muito leal à minha pessoa), tal conclusão vem na forma de um artigo. Fazer o quê? A gente não escolhe o que vai escrever. O "algo" a ser escrito é que já nos escolheu, e fica à espreita de uma oportunidade emocional pra vir à tona. Nada anormal. É questão de assumir essa relação de co-dependência que temos com esse "algo". Blog é só sala de parto.

Pois é, taí, nova postagem. Bom isso. Preciso praticar mais.

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