segunda-feira, 30 de abril de 2007


Tabuada!!!!! (*)

Foi com muito orgulho e sensação de "bem-feito!" que li, na primeira página do Globo de hoje que as escolas federais são uma saída para a educação. O orgulho, claro, é por ter sido aluno de uma das escolas citadas - o Colégio Pedro II - por toda a minha vida escolar, do primário ao terceiro ano do 2º grau. O "bem-feito!" é para aqueles tecnocratas economicistas que vêem na privatização a solução ideal e final para a "diabólica" presença do Estado em algo tão essencial para o país como a educação.

A matéria fala do Pedro II, do Colégio de Aplicação da UFRJ e do CEFET como modelos de ensino, aprendizado e valorização do professor, em todo o país. Mais até do que escolas particulares que cobram alto da classe média que desistiu de lutar por um bom ensino público (tinham como pagar, né? Dane-se quem não pode...). Pois vejam: ambas instituições federais, com espírito de serviço público, plano de carreira, boa remuneração, universalidade.

A crítica às políticas públicas de educação de nosso Brasilzim também é feita: os colégios são "ilhas" de excelência, pois não existe além deles uma rede de ensino público com a mesma qualidade.

Portanto, governantes, monetaristas e povinho classe média: é possível fazer ensino público de qualidade, se bem planejado e administrado. O que me dá mais raiva nos neo-liberais não é que eu pense diferente deles - é importante aprendermos a conviver com os contrapontos. Mas é por pensarem que o "mercado" ou "as empresas" sempre são o perfeito caminho para se cuidar de direitos básicos (e que nem sempre significam lucro, ou prejuízo): saúde, educação, moradia, cultura, alimentação... E que o Estado, por si só, é uma "fonte do mal" que deve ser extirpada o mais rápido possível. Isso é um discurso construído desde o começo da década de 90, para as privatizações descerem redondo na goela da nação.

Não vou negar os problemas que um funcionário público acomodado pode causar para o país (é por aí que se bate no Estado também). Mas daí a generalizar e chegar a uma conclusão que se pretende soberana e inquestionável - "vende/terceiriza que é melhor" - é uma grande distância.

Pior do que nos eleitos, é perceber nos eleitores que o espírito público não existe mais, apenas o darwinismo sócio-econômico onde o mais forte (no bolso) sobrevive. "Eu exijo meus direitos, pois pago meus impostos", é o que mais se ouve hoje em dia. Esqueceram, por completo, que direitos humanos básicos precisam ser garantidos ou mediados pelos representantes do povo, que ocupam... o Estado. Voltando ao exemplo dos colégios: o que tem de gente querendo que os filhos voltem pra escola pública, pois tá brabo pagar mensalidade... E vão reclamar com quem, agora? Com o dono da escola, que criou um negócio da educação? Ele tem mais é que praticar o seu capitalismo pra sobreviver.

Um último aspecto que queria ressaltar, existente no bom ensino público - que aprendi ao vivo e a cores, no Colégio Pedro II - é a universalidade. Lá, os alunos usam uniformes e têm contato com pessoas de todas as classes sociais. Também no Globo, também num domingo, um educador francês confirmou o óbvio: se as crianças já crescem em ambientes desiguais (escola particular x escola pública), tal experiência e mentalidade produzida vai se propagar quando crescerem e estiverem em suas respectivas "trincheiras" em meio ao cada vez mais agudo abismo social.

(*) Essa é para alunos e ex-alunos... Pra quem não conhece, vai a cola abaixo (pede pra alguém do CPII entoar o grito de guerra):

Pedro II, tudo ou nada?

TUDO!

Então como é que é?

TABUADA!

3x9, 27! 3x7, 21!

Menos 12, ficam 9

Menos 8, ficam 1

Zumzumzum, paratibum

PEDRO II!!!!!


Pra cobrar do Cabral

Em 4 de janeiro, Sergio Cabral indignou-se com a situação do hospital Albert Schweitzer. Pediu que o Secretário de Saúde elaborasse em 10 dias um plano para sanar os problemas da unidade hospitalar.

Em 27 de abril, Juliana Pereira da Silva, universitária, foi atingida por uma bala perdida e morreu no referido hospital, por falta de recursos.

E aí? Onde está o plano da Secretaria Estadual de Saúde de Sergio Cabral? 4 meses depois, nada parece ter mudado.

Quer cobrar do Cabral? Então lá vai:

Secretaria Estadual de Saúde: clique no envelopinho do cabeçalho (Atendimento ao Cidadão) e mande um e-mail. Ou ligue para o Gabinete do Governador, nos telefones 2553-1030 ou 2553-4573.

Ou espere o Exército chegar pra ver se resolve.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Pluralidade de opiniões

No que uma comissão do Senado aprova a redução da maioridade penal, o pai de uma menina assassinada por um menor discorda. E mais: admite que era a favor da redução só no período após o choque da morte.

Ainda que o texto termine com uma reação diferente por parte do pai, é interessante uma vítima assumir que, no calor do momento, tomaria uma decisão precipitada sobre a redução da maioridade penal.

Ouvi, "Sivucas" de plantão...

PS: aqui você confere um ótimo estudo de caso da cobertura do Globo e a pena de morte, analisando as matérias sobre o assassinato de Liana. Atemporal e universal.
PAN-DEMÔNIO (*)

Você sabia que existe o Comitê Social do Pan? É um grupo de 17 entidades que busca intervir criticamente na gestão do Pan-Americano do Rio de Janeiro. Um alento, já que a maior parte da mídia saúda o Pan como um carro-chefe de futuros lucros pro Rio, mas não coloca em foco os desperdiçadores do dinheiro público. O Pan aumentou em mais de 10 vezes o seu orçamento inicial (de R$ 800 milhões para R$ 3,5 bilhões), e lá se vai grana do Governo Federal para cobrir incompetências de planejamento dos dirigentes esportivos. Em especial, o senhor Carlos Arthur Nuzman, mais um grande aproveitador do filão do esporte brasileiro, tal e qual Ricardo Teixeira.

Algumas das entidades atuam não apenas no Pan, mas de maneira permanente. E é essencial que sejam conhecidas do público, como o Fórum Popular do Orçamento.

(*) Título de artigo do deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ), também sobre o Pan-Americano.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Luto

O luto é necessário. A perda traz impacto fulminante, é impossível prosseguir do mesmo jeito no dia seguinte a ela. A imunidade emocional vai lá embaixo, e a metáfora biológica se aplica em todos os aspectos. É preciso convalescência.

Ao mesmo tempo, o luto tem um dado curioso, mesmo em suas expressões mais tradicionais: possui um período. Um dia, mais ou menos de acordo com a dor referente, foram estipulados vários períodos de luto. Luto oficial de três dias, uma semana. Algumas viúvas já ficaram enlutadas por um, três ou sete anos!

Mas é um período determinado. Ou seja, existe a necessidade de se viver o luto, e também a necessidade de que ele termine. E isso algum dia foi programado, pensado, planejado. Precisamos estar cientes, e buscar essa mentalidade: o luto é essencial após as perdas, mas deve terminar. Do contrário, ficamos estagnados. Fim do luto é recomeço da luta.

Não sejamos frios pensando que todo luto tem um período e ponto final. Cada um no seu tempo, mas com a consciência de que ele tem que acabar a tempo da vida seguir.

Pequenos grandes aprendizados do cotidiano.
É o retrato do artista quando mutilado

"A saudade é arrumar o quarto/Do filho que já morreu/
Oh pedaço de mim, oh metade arrancada de mim"

("Pedaço de Mim", Chico Buarque)

Você pode perder um filho sem ter um filho. Não tenho filhos, pretendo ter. Tudo o que sei sobre o assunto vem de leituras, relatos ouvidos ou acompanhamento pessoal de outros pais e seus filhos.

Logo, sei que um filho quase sempre chega na hora certa, mesmo que na hora não pareça. Independente disso, um filho, desde sua concepção, é cercado de expectativas e especulações. Nele os pais projetam muita coisa (isso pode ser ruim, se mal administrado pelos genitores), aguardam e depois observam seu crescimento, desenvolvimento, amadurecimento. Ver um filho formado ou casando não é apenas um sonho classe média. É a coroação viva de uma criação que, com todas as suas limitações, vê naquele garotão ali uma licença para se orgulhar, é o ápice a ser curtido, o fruto depurado e alçando vôo.

Seu filho pode ser um projeto pessoal ou profissional, uma ocasião que conjugaria em suas execuções resultados há muito buscados por você. Que a partir dela você seria potencializado, suas expectativas se renovariam. O "bom" orgulho chegaria te deixando suspirar pelo que você batalhou anteriormente para que aquele momento pudesse ser do jeito sonhado.

Você pode perder um filho numa bala perdida.

Uma bala perdida é tão estúpida quanto os mesquinhos que possuem uma nesga de poder sobre você. E que são extremamente competentes no exercício desse poder e na refinação de sua mesquinharia cruel e míope.

Você pode ser órfão de filho.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Mais uma rasteira da ironia

FHC roubado na Espanha

Ele deve estar se roendo de raiva por que não foi num país de terceiro mundo, e porque nem pode culpar o PT...

quinta-feira, 19 de abril de 2007


O carioca é um ser inteligente?

Nasci no Engenho Novo e me criei em São Cristóvão, após passar um breve período no Rocha. Minha noiva, quando começamos a namorar, morava no Rio Comprido. Congrego numa igreja do Centro da cidade (onde também trabalho), e tenho grandes amigos que moram em Copacabana, Ipanema, Leblon, Barra da Tijuca. Sou carioca, portanto. Não quero sair desta cidade, com todas as facilidades que um centro urbano possui, mesmo com suas desvantagens.

Como qualquer carioca - seja rico, seja pobre - estou indignado com a violência (de novo, meu Deus!) e seriamente preocupado em me acostumar com episódios bárbaros e tiroteios em praça pública. Mas o pior é que a sensação que tenho é que o carioca está embrutecendo e emburrecendo.

Por que alguém acredita que o Exército vai resolver o problema da violência? Por que essa é sempre a solução tratada como ideal após situações de calamidade pública movidas a bala? Por que temos essa ilusão, ainda mais que as Forças Armadas são do país, e não de um estado exclusivo? E sabendo que eles ficarão temporariamente apenas? Eles não são preparados para o policiamento urbano, e isso não é uma ofensa aos soldados, mas uma constatação de função. Dão, no máximo, uma sensação de segurança.

Eu me pergunto por que o carioca só resolve cobrar uma coisa dos governantes: a presença do Exército. Se acontecer, não será a primeira vez. O que adiantou? Será que cada governador, pra não contrariar um pensamento único do público, encampa esse teatro deliberadamente?

Irmãos cariocas, vamos cobrar permanentemente de nossos representantes políticos um ensino público de qualidade que seja universal, atendendo a todas as classes - e não protestar contra o aumento de mensalidades; moradias decentes para todos - e não a remoção de seres indesejáveis; uma polícia ética - e não um zé mané que nos alivie de mão molhada a irregularidade cometida no trânsito. Enfim, vamos nos indignar contra quem é devido, e pelos motivos devidos, com coerência.

Carioca, seja inteligente, em vez de ajudar a cavar a própria cova social e humanitária. Não se acostume a ser cínico só porque você pode pagar por saúde, educação, segurança e dane-se o resto. Pois como vemos em nosso dia-a-dia, tá tudo interligado. E não vai ser o Exército que vai dar um jeitinho.

terça-feira, 17 de abril de 2007

Momento curiosidade extrema!

"Esquece tudo. Esquece de tudo. De tudo. Lembra só que eu te amo. Quando eu chegar em casa te ligo, tá? Beijo", disse ele, fechando o flip do celular e se calando, ao meu lado no ônibus. O que aconteceu? Onde? O que se discutiu em relação? Silêncio.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Capturado

Minha noiva não pode ter ciúme dela. Ela não me dá um tempo, está sempre me perseguindo, não larga do meu pé. Eu não posso fazer nada, é involuntário, ela é que não me deixa em paz. Nos lugares que vou, com as pessoas que conheço, tudo com o que me relaciono envolve, um dia, a presença dela. Assim que me distraio ela chega sem cerimônia, nem quer saber se está sendo inconveniente. Pode me arrasar em público, ou tão somente me arrancar um sorriso esperto - e essa imprevisibilidade é terrível. As sensações que ela me causa quando chega são inesquecíveis. Sua lealdade é canina (às vezes, cachorra), seu feeling para me abordar indefeso é impressionante, e eu acabo sucumbindo aos seus encantos. Ela está na minha vida faz tempo, e parece que já me acostumei. É isso, gente minha: a IRONIA não me dá sossego.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

















Pelé, aos 29 anos, marcando seu milésimo gol...




















... e Romário, aos 41 anos, tentando o seu.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Picolé!

Não se vende mais picolé no Centro do Rio? Da Cinelândia ao Castelo, nenhum lugar com aquele freezer cheio deles? Que cidade é essa? Sem um Chicabon pra adoçar o bico depois do almoço não há quem güente.

Existem um bilhão de lanchonetes de sucos naturais + salgados anti-naturais, restaurantes chiques e sujões, uma geração inteira de camelôs desafiando a física nas calçadas, mas nada de picolé! Achei até uma baiana vendendo acarajé e uma loja só de Rolex. É possível? Da Bahia a Wall Street, e nada de Chicabon. Andei com calma, olhei pra tudo quanto é rua, direção e calçada. Nada do doce gelado.

Esses executivos do Centro do Rio não sabem mais o que é picolé? As manifestações sindicais, os guardas de trânsito, os jornaleiros... cadê a indignação pela falta de um artigo de primeira necessidade pra Cidade Maravilhosa? Afinal, nossas estações de tempo são quatro: verão, verão, verão e verão. Outros meteorologistas de boteco apontam apenas duas: verão e frente fria (quando dá).

Pois fica aqui a minha chiadeira pela chatice da falta de Chicabon.

sábado, 7 de abril de 2007

Centro do Rio

Trabalhar no Centro do Rio de Janeiro é sensacional. Além das características clássicas (gente de todo o tipo e parte da cidade, tudo acessível a alguns passos) as cenas que a gente flagra são inesquecíveis.

Na esquina da Av. Almirante Barroso com Av. Rio Branco, tal e qual muitas esquinas do Centro na sexta-feira pós-expediente, estão lá: o churrasquinho perfumador (ah, a fumaça que se insere em nossas roupas...) e as caixas de som ecoando o pagodinho. Seria mais uma sexta e mais uma esquina, se não fosse a existência de um notebook!

Sim, apoiado naquelas históricas mesinhas de bar feitas de metal, um notebook conectado às caixas de som! O sujeito camelô com sua camisetinha surrada, boné de algum candidato da última eleição e a lista de músicas selecionadas no Windows Media Player. Ao léu, num ambiente em que tudo quanto é executivo inventa inúmeros disfarces para proteger seus notebooks do olho grande da ladroagem. Fiquei tão surpreso que comentei com meu colega de trabalho, apontando pro camelô feito criança. A carinha orgulhosa do carinha que administrava o equipamento foi hilária.

Tenho a impressão de que este não será o último post sobre o Centro do Rio...

quinta-feira, 5 de abril de 2007


Vasco do Gama

Melhor que a vitória do Mengão na Libertadores sobre o Maracaibo (falarei adiante), foi a gama de alegria pelo ocorrido em pleno Maracanã. Em busca do gol mil (será o pote de ouro no fim do arco-íris?), Romário permanece em branco e o Vasco está desclassificado da Copa do Brasil... pelo Gama. Com todo o respeito ao Gama, mas Brasília não tem futebol. Atire a primeira pedra o brasiliense que não tenha um segundo time, dos grandes do Brasil! Foi lindo. Lembrando o Pet em 2001, uma falta certeira aos 49 do segundo tempo. Gamei! E chega de trocadilhos.

Já o Flamengo... Bem, já tô me acostumando com vitórias sofridas, mesmo quando o adversário não justifica isso. Dá raiva de ver a falta de qualidade desse time, e mais raiva ainda o fato de vencerem assim mesmo. Ah, paradoxos do torcedor... E Ney Franco não me convence. É mediano e tratado como herói. Sou um rubro-negro cético, embora fiel.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

(Suspiro)

Ah, o que é uma nova postagem mesmo? Postagem espontânea, sem a sisudez de um artigo pré-elaborado (que tem todo o meu respeito), postar simplesmente pra exercer o direito de ir e vir na internet via blog. Blog, ô lugarzim bom pra desopilar, desabafar, sentir-se ouvido, pôr a público o que você acha que deve. Blog é legal.

Nostalgia também é legal. Reli o artigo que deu origem à face opinativa do blog, também reli meu primeiro post, vi que o Lessa27 (ex-Lessog) vai pros seus cinco anos em outubro, e espero fazer uma comemoração especial. No começo era o "verbinho": pequenos posts, dicas culturais ou um apontamentozinho sobre um desapontamentozinho. Vez em quando vinha um caminhão bonito de palavras, como a despedida de meu avô Lessa. Mexe com quem lê, mas mexe antes comigo. Se eu releio então...

Com todas as más notícias desse mundo (muitas vezes necessárias, pra denunciar com responsabilidade e conteúdo o que não pode continuar errado), penso que a Internet é uma das ótimas. Calma, amiguinho, não vou abolir as críticas necessárias a ela. Mas é bom. Pra quem tem acesso fácil, é bom demais. O mundo ao seu alcance - ao menos o mundo informativo, que muito me interessa, comunicador que sou. Blog então...

Blog então é meu. Meu espacinho no espação abstrato e virtual da rede, caracterizado pela minha pretensa humanidade da boa colaboração a quem interessar possa. Minhas letras, minhas imagens pesquisadas e postadas, meus links, meus arquivos, meu contador de pageviews (êba!). E fácil de mexer, que mais eu quero?

Mas eu falava de nostalgia blogueira. Lembrei que já escrevi pequenos posts quando dava na telha, mas encaretei um pouco e os abandonei. Tô pensando em voltar. Nosso cotidiano dá tanta pauta, tanta coisa legal, engraçada e recomendável pra dizer... Por que apenas artigos argumentativos, que não nascem aos borbotões? São importantes, fazem parte de meu propósito com o Lessa27, mas não precisam ter dedicação exclusiva. Essa é a conclusão a que cheguei, fruto da nostalgia.

Ironicamente (a ironia é muito leal à minha pessoa), tal conclusão vem na forma de um artigo. Fazer o quê? A gente não escolhe o que vai escrever. O "algo" a ser escrito é que já nos escolheu, e fica à espreita de uma oportunidade emocional pra vir à tona. Nada anormal. É questão de assumir essa relação de co-dependência que temos com esse "algo". Blog é só sala de parto.

Pois é, taí, nova postagem. Bom isso. Preciso praticar mais.